Episódio V - BANHO DE SANGUE! - Corpse Party: Sachiko's Last Wish

E aí galerinha do HDA! Beleza?

Fiquem agora com mais um episódio de Corpse Party: Sachiko's Last Wish. Neste com a morte de mais um personagem! Quem será? Clique no LEIA MAIS e confira!

EPISÓDIO V – BANHO DE SANGUE

Escola Primária de Heavenly Host – 2° Prédio – Biblioteca – Realidade II – 20:24PM

- FREDYE, CUIDADO! – este, muito ágil, esquivou-se facilmente da marretada de Yoshikazu. Porém, ao correr biblioteca adentro em meio ao desespero, Gaby torceu seu pé, caindo próxima a uma mesa.

- Que porra é essa? Você está louco? – ele ainda não havia se tocado que estava falando com um morto.

Em meio aos próprios grunhidos, o filho do diretor começou a andar na direção de Fredye, encurralando-o em um dos cantos da biblioteca.

- Seu desgraçado... – disse rangendo os dentes, sem ter para onde correr. Por um momento, sua vida começou a passar em frente aos seus olhos.

- Ei, seu feioso! Eu estou aqui! – alertou Gaby jogando alguns livros em Yoshikazu, tirando sua atenção de Fredye.

- O que você está fazendo?! – disse ao notar que o filho do diretor se voltou para ela.

- Salvando sua vida! – ela então saiu pelos corredores, mancando devido à torção de seu tornozelo por conta da queda anterior.

Fredye rapidamente levantou-se para segui-los e ajudar Gaby, porém antes que pudesse sair da biblioteca, a porta da mesma se fechou, trancando-o lá dentro enquanto ela foi perseguida por Yoshikazu

- ABRA ESSA DROGAAA! GABY! GABY! ALGUÉM ME TIRA DESSE LUGAR! – gritou desesperado, batendo na porta.

- Mas já quer ir embora? – Fredye voltou-se para trás e viu o fantasma de uma das garotinhas envolvidas no incidente. Esta teve metade da sua cabeça metodicamente arrancada e agora estava sentada sobre a mesa da biblioteca voltada para ele com uma tesoura em mãos.

Escola Primária de Heavenly Host – 2° Prédio – Sala de Musica – Realidade I – 20:30PM

Os garotos após andarem pelos corredores do térreo do segundo prédio, encontraram na sala onde antigamente eram dadas as aulas de música.

- Will, não fique assim... Eu tenho certeza de que ela está por aí em algum lugar procurando uma maneira de nos encontrar. – disse colocando a mão no ombro do colega ao perceber quão cabisbaixo este estava.

- Eu sei que ela é forte e a pessoa mais inteligente que eu conheço, mas eu estou com medo. Ela está sozinha em um lugar terrível como esse. Se acontecer algo com ela eu jamais irei me perdoar! – seus olhos encheram-se se lágrimas.

- Ela vai ficar bem. Apesar de conhecê-la há pouco tempo, eu notei que ela não vai desistir facilmente. – respondeu, confortando-o.

Ienlov andou um pouco pela sala, parando de frente a um velho piano.

- Há quanto tempo será que isso não é tocado? – disse observando a excessiva poeira sobre o mesmo e tocando algumas poucas notas.

- Ei! Dá uma olhada nisso aqui. Parece uma espécie de diário... – disse Will abrindo um velho caderno. Muitas das páginas estavam ilegíveis, mas algumas ainda podiam ser lidas em fragmentos.

- “Eu sempre a desejei, como nenhum outro homem antes havia a desejado, tenho certeza. Vê-la trabalhar com as crianças daquele jeito me deixava cheio de desejos e me fazia querê-la cada vez mais. Eu faria qualquer coisa para tê-la em meus braços...” – leu Ienlov em um trecho.

- “Eu hoje me decidi: após as aulas irei até a sala dela. Pedi para que ela ficasse até mais tarde hoje para arquivar alguns documentos que fiz questão de entregar pessoalmente. Só preciso encontrar uma maneira de que Sachiko não fique na enfermaria. Terei que dar alguma atividade extra para distraí-la.” – continuou Will.

Repentinamente, começaram a ouvir o som do piano sendo tocado e rapidamente voltaram-se para o mesmo, vendo que não havia ninguém ali o tocando. As risadas das crianças que um dia estudaram ali começaram a ser ouvidas, assustando-os.

- Vamos sair daqui! Rápido! – Will pegou o diário e levou consigo, seguindo Ienlov.

Escola Primária de Heavenly Host – Prédio Principal – Sala de Arquivos – Realidade I – 20:40PM

- Minha cabeça dói... O que aconteceu aqui? – Laura acordou na Sala de Arquivos da escola.

Ao olhar a sua frente viu Fabrício em pé, sorrindo para ela.

- Espera... você é o irmãozinho da Aline, não é? – repentinamente o corpo do garoto se transformou em como ele realmente estava naquele momento, após ser morto. O corpo aberto com as entranhas à mostra e seu olho esquerdo, bem como sua língua haviam sido arrancados. Mesmo assim, antes de desaparecer ele sorriu. Assim que desapareceu, em seu lugar surgiu a garotinha do vestido vermelho com uma tesoura ensangüentada nas mãos e na mesma, a língua que pertencia ao Fabrício. Laura nada disse, seus olhos ficaram estalados observando o que havia acabado de acontecer, uma lágrima escorreu enquanto vagarosamente voltava à sua sanidade.

Antes de se levantar, encontrou um pedaço de um jornal antigo com as fotos das quatro crianças envolvidas no incidente e também a foto do filho do diretor, acusado de ser o autor do massacre. Havia também parte de uma matéria escrita.

- “Ao chegar ao local do crime, no subterrâneo da Escola Primária de Heavenly Host, a polícia encontrou o corpo de três crianças já mortas, todas com marcas de tortura e as línguas cortadas. As vítimas foram Ryou Yoshizawa, Tokiko Tsuji e Yuki Kanno, todas estudantes da escola. No local Sachiko Shinozaki, filha desaparecida de Yoshie Shinozaki que era enfermeira da escola foi encontrada ainda com vida, com as mãos amarradas e uma faixa sobre os olhos. As suspeitas sobre Yoshikazu Yanagihori se confirmaram, sendo ele encontrado no local junto às crianças, porém enforcado. As informações são de que...” – o restante do jornal estava rasgado, sendo impossível continuar a leitura. – É a garotinha que acabei de ver! Mas como? Ela foi encontrada ainda viva, porque ela está aqui como um fantasma? E porque eu tive essa visão do irmãozinho da Aline?

Laura levantou apoiando-se em uma mesa, apesar de uma leve tontura, ela avistou sobre a mesa um artefato interessante.

- Uma fita de vídeo? E pela data, é bem recente! “Cobertura” – leu na mesma, guardando-a e logo em seguida pegou um pequeno caderno que estava junto à fita e começou a folheá-lo. – “Simpatia da Shinozaki Sachiko – Lei reversa: Memorando sobre o ritual” – leu em uma das páginas - Isso é... uma maneira de sairmos daqui! Preciso encontrar os outros rápido! – disse guardando também o caderno e indo para a porta, que estava trancada.

- Deveria parar de se preocupar tanto com os outros – Blah surgiu por detrás de Laura. – É um carma que vai acabar se tornando sua ruína.

- Blah Saenoki? – Laura voltou-se reconhecendo-a – Você é a dona do site onde encontrei a simpatia da Sachiko! Eu sou fã do seu site, mas depois que você postou essa simpatia, parou de postar e todos começaram a ficar preocupados. Eu nunca imaginei que você...

- Obrigado, mas não estou aqui para ser bajulada. – retrucou indiferente.

- Por favor, me leve até meus amigos! Nós precisamos sair desse lugar! – suplicou.

- É engraçado que justamente a pessoa que os trouxe aqui, agora quer salvá-los. Você não se cansa de ser hipócrita, garota?

- Do que você está falando, Blah! Eu nunca quis que isso acontecesse!

- A simpatia, você fez com que todos a fizessem! Você colocou todos nessa situação e agora eles irão morrer por sua causa! – riu metódica – Mas de certa forma, a culpa não foi de todo sua.

- Como assim? O que você quer dizer?

- Vocês estão aqui porque fizeram a simpatia da Sachiko e erraram!

- Erramos? Mas eu segui todos os passos da maneira que você colocou no seu site!

- Você talvez tenha seguido, mas e os outros? Alguém pode ter achado um tédio repetir aquilo tantas vezes... Parece que alguém tem a mania de não levar as coisas muito a sério, não é?

- Pare com isso! Eu vou tirá-los daqui! Por favor, me leve até eles! – seu tom de voz já se alterava.

- Essa sua preocupação com quem lhe é querido faz o seu coração agir. – ela deu uma leve pausa – Você ainda tem seu pedaço de papel da simpatia, não tem?

Laura assentiu com a cabeça, determinada.

- Segure-o em mãos e pense naquele que você mais ama. – neste momento, a imagem de Fredye surgiu em sua mente, Blah se aproximou conjurando algumas palavras desconhecidas com a mão estendida na direção de Laura.

- O que você está fazendo? – uma escura começou a tomar seu corpo.

- Todo aquele que nos atrapalhar deve morrer! Ninguém será perdoado! – dito isso, Laura desapareceu dali – Vá à quem preenche sua mente... Mas, pode ser tarde demais!

Escola Primária de Heavenly Host – Prédio Principal – Corredores do segundo andar – Realidade IV – 20:42PM

- O que devemos fazer? – disse Becaly preocupada.

- Aline? Está tudo bem? – Caap se aproximou lentamente colocando a mão sobre o ombro da amiga.

- Não... – respondeu em sussurro, repentinamente segurando o pulso da mão esquerda de Caap com uma força sobrenatural, torcendo-o.

- O que está fazendo?! – mesmo em meio a dor de ter seu pulso torcido, conseguiu desvencilhar-se com muita dificuldade, voltando ao lado de Becaly.

- Você está bem? – perguntou a estudante do Colégio Byakudan. Aline se levantou e voltou-se aos dois.

- Meu irmão está sozinho. Não posso deixá-lo assim, então... – um sorriso assustador surgiu em seu rosto – Farei com que vocês fiquem aqui e façam companhia pra ele! – a aura negra se tornava cada vez mais nítida em seu corpo e seu olhar cada vez mais sem expressão. Caap e Becaly se entreolharam sem saber o que fazer.

Escola Primária de Heavenly Host – Prédio Principal – Corredores do Térreo – Realidade III – 20:45PM

- Parece que estamos apenas andando em círculos esperando o momento da nossa morte... – dizia Astoon enquanto caminhava ao lado de Guilherme.

- Mas não podemos desistir ainda, temos que encontrar o professor e dar o fora desse lugar.

Repentinamente, um forte tremor os surpreendeu e parte da estrutura da escola desmoronou à frente deles, impedindo que continuassem no caminho que estavam.

- O que foi isso?! – disse Guilherme se levantando.

- Não sei, mas parece que algo não quer que passemos por aqui novamente. Vamos ter que achar outro... – ao voltar-se para trás, os garotos se viram cercados. O fantasma de Yoshikazu Yanagihori, filho do diretor, os encurralou.

- Essa não... – disse Guilherme rangendo os dentes – Estamos sem saída!

- Então só nos resta uma opção. – ambos olharam determinados na direção do brutamonte que se aproximava vagarosamente com sua enorme marreta.

Os dois, determinados em lutar por sua sobrevivência avançaram na direção do Yoshikazu, porém foram interceptados por uma força sobrenatural. O fantasma de Ryou Yoshizawa surgiu nos ombros do filho do diretor segurando uma tesoura ensangüentada. Os garotos foram jogados cada um para um canto do corredor.

- Acho que é nossa hora... – disse Astoon sarcástico ao se levantar com um pouco de dificuldade.

Guilherme permaneceu no chão após o impacto sofrido, Astoon se afastou alguns passos, amedrontado.

- Agora podemos brincar de novo, maninho! – dizia o Ryou ao aproximar-se.

- Guilherme, encontre o professor e dêem um jeito de sair daqui. Sou grato pelo que fizeram por mim.

- O-O que está dizendo? – Yoshizaku e Ryou passaram direto por Guilherme, seguindo na direção de Astoon.

- É a sua chance, saia daqui agora! – ordenou.

- Astoon... – Guilherme sabia que não teria chances se tentasse ajudar o amigo. E sabia que o mesmo também havia notado isso. Seus olhos encheram de lágrimas enquanto se afastava.

- Espero que não estejam achando que vou me entregar tão facilmente! – um sorriso determinado surgiu no rosto de Astoon enquanto Yanagihori ergueu sua marreta.

Apesar da enorme dificuldade, Astoon conseguiu segurar o golpe do filho do diretor, porém ficou vulnerável à Ryou que surgiu por detrás dele atingindo seus braços com a tesoura, fazendo-o soltar a marreta.

- Filho da puta! – gritou após ser atingido.

- Astoon! – Guilherme ainda assistia a cena, paralisado pelo medo. Porém já um pouco afastado.

- FUJA GUILHERME! AGORA! – suas últimas palavras foram ditas em tom de súplica.

Yoshizaku novamente ergueu sua marreta, uma lágrima desceu pelo rosto de Astoon. Um golpe certeiro foi suficiente para esmagar a cabeça do jovem.

Seu corpo caiu no chão, fragmentos do seu cérebro ficaram visíveis através do crânio esmagado enquanto o filho do diretor e o garotinho do incidente da escola permaneceram golpeando-o diversas vezes, fazendo um verdadeiro banho de sangue com o corpo do jovem. Guilherme, horrorizado e cheio de lágrimas nos olhos correu através dos corredores.

Fim do episódio com Yoshikazu Yanagihori e Ryou Yoshizawa dilacerando o corpo de Astoon.

Espero que vocês tenham gostado! COMENTEM o que acharam e até a próxima!

Grande Abraço!
Att. Lukas233238